Historioteca
bookHistórias
favoriteDoações
O Passarinho e o Vento Amigo

O Passarinho e o Vento Amigo

categoryLongas
personDesconhecido
calendar_today01/01/2020
text_fields375
WhatsApp
Facebook
X

Pip era um pequeno passarinho com penas douradas que vivia em um ninho aconchegante no alto de uma árvore. Apesar de ser curioso e adorar observar o mundo ao seu redor, havia algo que o deixava inquieto: ele tinha muito medo de voar alto. Sempre que o vento soprava mais forte, Pip se escondia em seu ninho, tremendo de preocupação. “E se o vento me derrubar?”, ele pensava.

Em uma manhã ensolarada, enquanto Pip espiava as folhas balançando ao vento, uma brisa suave passou por ele e, de repente, o vento falou: “Pip, por que tem tanto medo de mim?” Surpreso, o passarinho gaguejou: “Você é muito forte, e eu sou pequeno. Tenho medo de cair se você me empurrar.”

O vento, com um tom gentil, respondeu: “Eu não quero te machucar, Pip. Na verdade, posso ser seu amigo. Se você confiar em mim, vou te ajudar a voar mais longe e mais rápido do que jamais imaginou!”

Pip pensou por um momento. Ele sempre quis saber como era voar acima das árvores e ver o mundo de outra perspectiva. Com um suspiro profundo, Pip decidiu tentar. “Tudo bem, vento. Eu confio em você.” Lentamente, ele abriu suas asas, sentindo o vento passar por elas. “Estou pronto”, disse ele, ainda um pouco nervoso.

Com delicadeza, o vento começou a soprar, elevando Pip acima dos galhos. No começo, o passarinho estava tenso, mas logo sentiu a brisa suave o carregando. Ele começou a relaxar e a bater suas asas com confiança. Em pouco tempo, Pip estava voando alto, acima das árvores, vendo o céu azul infinito e os campos verdes lá embaixo.

“Isso é incrível!”, exclamou Pip, sentindo uma liberdade que nunca havia experimentado antes. Ele voou em círculos, fez piruetas e até deslizou nas correntes de ar. “Você consegue, Pip!”, disse o vento, encorajando-o. Pip riu, sentindo-se mais vivo do que nunca.

Desde aquele dia, Pip e o vento se tornaram melhores amigos. Juntos, eles exploraram o céu, voando sobre rios, montanhas e florestas. Pip nunca mais teve medo de voar alto, pois sabia que, com o vento ao seu lado, ele sempre estaria seguro. Ele aprendeu que a coragem não é a ausência de medo, mas sim confiar e dar o primeiro passo, ou, no caso dele, o primeiro voo.